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George Orwell foi um libert rio. 'A Revolu o dos Bichos', em suas met foras, revela uma avers o a toda esp cie de autoritarismo, seja ele familiar, comunit rio, estatal, capitalista ou comunista. A obra de uma genial atualidade. Apesar de tudo o que alguns poucos homens j fizeram e lutaram, ainda estamos e vivemos sob os que insistem em dominar aqu m da tica e al m da lei. Sejamos diligentes, a luta continua.
Um dia conseguiremos distinguir a diferen a entre porcos e homens.
Sentindo chegar a sua hora, Major, um velho porco, re ne os animais da fazenda para partilhar um sonho: serem governados por eles pr prios, os animais, sem a submiss o e explora o do homem. Ensinou-lhes uma antiga can o, Bichos da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos pr speros que estavam por vir, deixando os demais animais em xtase com as possibilidades. Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais expulsaram os humanos da propriedade e passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais pt / Granja ou Fazenda dos Bichos br, e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princ pio, ganhavam a seguinte forma: 1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas inimigo. 2. Qualquer coisa que ande sobre quatro patas, ou tenha asas, amigo. 3. Nenhum animal usar roupas. 4. Nenhum animal dormir em cama. 5. Nenhum animal beber lcool. 6. Nenhum animal matar outro animal. 7. Todos os animais s o iguais.
O Estado controlava o pensamento dos cidad os, entre muitos outros meios, pela manipula o da l ngua. Os especialistas do Minist rio da Verdade criaram a Novil ngua, uma l ngua ainda em constru o, que quando estivesse finalmente completa impediria a express o de qualquer opini o contr ria ao regime. Uma das mais curiosas palavras da Novil ngua a palavra duplipensar que corresponde a um conceito segundo o qual poss vel ao indiv duo conviver simultaneamente com duas cren as diametralmente opostas e aceitar ambas. Os nomes dos Minist rios em 1984 s o exemplos do duplipensar. O Minist rio da Verdade, ao rectificar as not cias, na verdade estava mentindo. Por m, para o Partido, aquela era a verdade. Assim, o conceito de duplipensar plaus vel a um cidad o da Oceania. Outra palavra da Novil ngua era Teletela, nome dado a um dispositivo atrav s do qual o Estado vigiava cada cidad o. A Teletela era como que um televisor bidirecional, isto , que permitia tanto ver quanto ser visto. Nele, o 'papel de parede' (ou seja, quando nenhum programa estava sendo exibido) era a figura inanimada do l der m ximo, o Grande Irm o.