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Em discurso proferido poucas semanas depois da vit ria dos aliados Oliveira Salazar auto-congratulou-se pela pol tica do governo portugu s face aos refugiados de guerra ao dizer: Quaisquer outros na nossa situa o acolheriam refugiados, ...] por dever de solidariedade humana. Pena foi n o termos podido fazer mais.Na verdade, para dezenas de milhares de refugiados oriundos da Alemanha Nazi, Portugal foi n o s o ponto de partida para uma vida melhor como tamb m o primeiro lugar que lhes inspirava seguran a. Ignoravam por m, que desde a tomada de poder de Adolf Hitler em 1933, o governo portugu s observava atentamente o movimento migrat rio desencadeado pelas medidas anti-semitas, tendo vindo a restringir sucessivamente as condi es de entrada de estrangeiros no pa s. Al m do mais, cabia Pol cia de Vigil ncia e Defesa do Estado, precursora da PIDE, a sua vigil ncia tanto no momento da sua chegada fronteira como durante a sua estada no pa s.O presente livro pretende analisar as medidas tomadas pelo governo portugu s contra o afluxo de refugiados, revelando simultaneamente como a sociedade portuguesa reagia presen a de milhares de estrangeiros que, apesar da sua curta estada, marcaram o pa s para sempre.